novembro 22, 2009

Therapy.

“Boa noite, boa prova! É só fazer o que já sabe, bjs!”

E de repente, nos vemos diante de um dos piores desafio de nossas vidas. Nos vemos diante daquilo que encerra uma fase, mas abre portas para várias outras. Nos vemos diante daquilo que todos os professores falaram, daquilo que agente se preparou durante todos os nossos anos de colégio. Nos vemos diante de uma prova, cheia de questões. Nos vemos diante de uma prova que parece nunca mais acabar. Nos vemos diante de um problema impossível de ser resolvido, de uma redação com um tema difícil, de uma questão mal elaborada. Nos vemos diante de uma oportunidade única... A oportunidade de começar uma faculdade.

Mas, no meu ponto de vista, é meio estranho, meio exagerado a importância que todo mundo da para um vestibular. Meu deus, no meu colégio, eles falam como se fosse O bixo de sete cabeças. Na minha família, eles falam como se fosse algo para medir a sua capacidade, algo que você apenas tem que fazer o que já sabe. No mundo lá fora, eles dizem como se fosse algo pra pra ver se você vai continuar vivendo ou não. Acho extremamente desnecessário essa importância ao vestibular. Quem foi que disse que é isso que vai medir minha capacidade? Quem foi que disse que é isso que vai decidir o meu futuro? O meu trabalho? A minha felicidade? Quem foi que disse que se eu não ir bem, não passar nesse vestibular eu não vou ser feliz? Não vou ter uma vida digna? Um trabalho bom?

Meu pai não fez vestibular, e tem uma vida que eu me orgulho, tem uma vida que eu quero pra mim, que eu quero seguir os mesmos passos. Tem uma vida que é um exemplo para mim.

“O mundo vai acabar, e ela só quer dançar!”

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