setembro 29, 2011

Ainda, sobre você.

Quem foi que te disse que ele iria voltar? Quem foi que te disse que ele sente saudade do antigo "nós"? Quem foi que te disse que ele ainda pensa em você pela manhã? Quem foi que te disse que ele ainda sente a falta das tuas mensagens? Em? Quem foi que te disse tudo isso? Quem foi que mandou vocês, malditas borboletas, reaparecerem no estômago dela? Quem foi que permitiu que seus pensamentos ficassem nele até às 4:30 da manhã? E Eu achei que a nossa história seria como um daqueles versos de Caio Fernando de Abreu...

setembro 26, 2011

Desatar os nós.

Me disseram que se ele realmente me amar, ele vai voltar. Mas, e se ele não me amar? Ele nunca mais vai voltar? Eu vou ter que continuar vivendo essa minha vida? Eu vou ter que continuar sorrindo mesmo com esse sentimento de falta? Eu vou ter que continuar olhando com esse vazio nos olhos, com essa falta? Todos sempre vão embora. E eu, infelizmente ainda não aprendi a ir. Eu sempre vou estar aqui. E esse sempre vai ser o problema.

setembro 22, 2011

Vamo na fé!

Calma, minha menina! Tenha calma! A minha previsão do tempo diz que serão apenas mais alguns dias de chuva, e depois, o sol voltará a aparecer. Tenha calma. Acalma esse teu coração. Acalma essa tua esperança. A ordem é essa. Primeiro a chuva, e depois o sol. Ainda não te acostumou com isso, minha pequena? Pois já deveria. Tenha paciência.

setembro 18, 2011

Mesmice.

Eu não menti para você quando disse que gostava de você, quando disse que gostava de quando você dizia que eu era tua e de quando você vinha. Não menti quando disse que você me deixava boba, tola e tão tua. Eu não menti quando disse que estava aguardando eu, você, cama, abraços, beijos, brigadeiro e filme. Eu fui sincera com você, e achei que você também seria comigo. Mas eu acho que aí esta o meu erro. Nós sempre criamos expectativas em cima dos outros, e quase nunca os outros correspondem à elas. Mas enfim, hoje me perguntaram se eu sinto raiva de você. E aí, eu parei para pensar... E não, eu não sinto raiva de você, sabia? Sei lá, acho que é só um tipo novo de decepção para eu sentir. Até quando você ia continuar mentindo para mim? Todo mundo sabia? Todo mundo dava risada? Você deu bastante risada? Deu pra dar? E aquelas dúvidas de química, eram todas da internet? E aquela dúvida na divisão? Eu achei mesmo que você tinha dúvida naquilo, porque eu já tive. Até quando você ia mentir? Acho que ficaria melhor sem saber disso tudo. Mas só quero ver você bem mesmo. Por que isso de algum jeito vai me deixar bem também. Ainda.

setembro 17, 2011

Esconderijo.

Talvez hoje eu só precise mesmo de você. Não importa a desculpa que você vai me dar, não importa o lugar nem como você vai aparecer. Só tenta aparecer, por favor. Dê um toque, me mande mensagens vazias ou só chame minha atenção. Apareça sem jeito no olho grego da porta. Apareça molhado, sozinho ou acompanhado. Só aparece, vai? Eu to precisando renovar a minha fé.

setembro 08, 2011

Das coisas que eu...

Eu fechei os meus olhos hoje de madrugada e abracei o meu edredom. Abracei mesmo. Abracei forte, com gosto, só para ver se diminuía essa saudade que eu sinto de você e essa falta que você me faz. Mas, não mudou nada. Acordei a mesma e tudo ainda está igual. Eu não sei mais o que faço para tudo isso passar. Eu não estou aguentando mais.

setembro 07, 2011

Firme teu firmamento.

E esses olhos de quem não dorme certo há dias? Esses olhos que choram, que gritam, que imploram por socorro em vão... Esses olhos que contradizem o sorriso que vem logo a baixo. Menina, disfarça. Você precisa disfarçar. Coloque um óculos de sol. Mesmo com esse dia nublado, coloque. Não deixe eles perceberem o quão frágil você é. Não deixe menina. Por favor, não deixa. Guarda a tua fragilidade. Deixa ela escondida. Não deixe eles perceberem, por favor. Te protege do mundo, minha pequena.

Amor que eu nunca vi igual.

Hoje eu vi seu carro estacionado na rua. Era o seu. Só poderia ser. Não têm dois carros como aquele na cidade. Ninguém mais deixaria o carro tão sujo como você deixa Mãe, impossível. Era o seu. Eu sei que era. Ele estava estacionado, na sombra, com as rodas viradas para a guia. Ninguém mais na cidade estaciona o carro assim em uma subida. Eu sei que não. Era você. Ou melhor, vocês. Eram vocês e o carro estacionado do lado de fora da casa da Vó. E com certeza, vocês estavam lá. Seria muita coincidência se fossem outras pessoas. Você Mãe, estaria lá, porque é meio que rotina, ou pelo menos era naquela época. E você Irms, porque não tens aula essa semana, e não ficaria sozinha em casa com a Laila. Ah, a Laila! E afinal, ela estava grávida, ou não? Agora eu consigo entender como um cachorro pode ser importante na vida de alguém. Deus, como eu sinto falta. Mas eram vocês.
Pensei em pedir para o Pai contornar o próximo quarteirão, e estacionar atrás do carro. Eu pensei, juro que pensei. Mas, para que? Para colocar a Vó em uma situação que ela não merece, e fazer ela chorar mais uma vez? Pensei, repensei, trepensei. Acho que nunca pensei tanto quanto pensei naquela fração de segundos. Pensei. Pensei e percebi que não seria justo. Não seria justo com ela, e não seria justo com vocês. Não seria justo fazer a Laila levantar da cama dela, e latir até o portão para me ver. Não seria justo também, fazer alguma de vocês três levantarem para ver quem estava na campainha. Não seria justo porque eu iria atrapalhar o riso de vocês. O riso e a conversa, por mais a toa que ela fosse. Não seria justo eu atrapalhar uma tarde de segunda feira, acarretando em uma semana ruim. Não seria justo. Então, apenas fingi que não tinha visto o carro, até o Pai comentar "Olha, o carro da sua mãe, elas devem estar aí." Respondi com um sorriso baixo, comentando em seguida, que não tinha visto.
Hoje, a Jú me perguntou se eu nunca mais tinha visto você Mãe. E acho que ela percebeu quando os meus olhos se encheram de lágrimas. Eu tentei disfarçar. Tentei desviar o olhar, e desviei, olhando para baixo. Engoli o choro, e respondi que nunca mais tinha te visto. Ela então, mudou de assunto, tentando falar sobre uma tal exposição do Oscar que está no Shopping. Será que vocês duas já foram ver? A Mariana eu acho que já deve ter passado por lá, mas não deve ter reparado. E você, eu acho que ainda não viu, né mãe? Afinal, eu acho que você nunca mais foi ao shopping depois que tiraram a barraquinha do Mr. Pretzels de lá. Como você gostava de comer aquilo, né mãe?
Hoje, eu to pensando em vocês duas sem sentir raiva. Sem sentir nojo, sem sentir nada. Hoje eu to pensando em vocês com o coração vazio. Minto. Eu não estou pensando em vocês com o coração tão vazio assim. Eu estou pensando em vocês com um aperto nele, sabe? Com um sentimento de saudade, de falta. Eu estou pensando em vocês com um sentimento de perda. E devem ser esses sentimentos que não me deixam dormir em plena madrugada de segunda feira. E é em noites como essa que eu choro. Choro, choro e choro, ate finalmente, pegar no sono.
Boa noite Mãe, boa noite Irms, boa noite Laila. Fiquem com Deus.

setembro 05, 2011

setembro 03, 2011

Você foi a primeira pessoa que veio na minha mente quando em disseram hoje de manhã "Olha! São 05:05! Faça um pedido!"
Eu sempre vou estar aqui. Esse é o problema.

setembro 02, 2011

Atravessamos Agostos que parecem eternos e, aos finais de Setembros, suspiramos quase leves outra vez: Meu deus, passou.

setembro 01, 2011