agosto 18, 2011

Dói. Claro que dói. Mas é uma dor estranha. Não é uma dor comum, uma dor normal que se cura com remédios. É uma dor complicada. Uma dor que me faz sentir vontade de vomitar. Uma dor de falta, uma dor de perca. Uma dor de saudade, de solidão. Uma dor que faz o meu corpo se enformigar. Uma dor que me faz sentir vontade de chorar, que me faz me sentir culpada. Uma dor que fecha os meus olhos e faz com que tudo passe pela minha mente, em uma fração de segundos. Uma dor que me faz me lembrar de como eu era uma pessoa melhor quando estava com você. Uma dor que me faz ficar lembrando do seu sorriso, das suas promessas, das nossas conversas, da sua alegria. É uma dor que me tortura. Uma dor que aperta o meu coração. Não sei se é no coração, mas parece ser bem próximo dele. É uma dor que aperta algo assim, no meio do peito, mais para o lado esquerdo. Uma dor que me faz sentir dor na barriga, ou no estômago. Eu acho que você ainda se lembra que anatomia humana não é o meu forte. Mas, o que eu sei, é que é uma dor que me faz contrair os meus pés. É a dor que é responsável pelo meu desânimo, pela minha falta de interesse e pela minha falta de esperança. É a dor que partiu o meu coração, mas, que faz o meu corpo inteiro doer. É uma dor que insiste em me mostrar que eu não estou pronta para seguir em frente. É a dor que faz questão de aparecer em todas as vezes que eu resolvo me lembrar de você. É a dor que surge antes da alegria e antes mesmo da saudade. É a dor estranha, a dor malvada. É a dor desconhecida que não está satisfeita em apenas fazer doer. É a dor que faz questão de me lembrar que eu ainda não superei você.

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